Abrindo conversa para perspectivas em ação que repensem nossos imaginários desde as infâncias. Para que possamos nos esquivar das tecnologias coloniais, subvertendo-as e criando espaços onde nossas vidas sejam possíveis.
Já que a sobrevivência também é imaginar, nosso desejo é que essa conversa acontecesse na sombra de uma mangueira, em clima de casa. Comida cheirosa no fogo, erês pequenos e grandes fazendo zoada. E silenciando na hora de ouvir sobre as rasteiras que nos dão cotidianamente. Atentes às invenções, investiguemos dentro e fora de nós para partilhar imagens afetuosas e contraditórias em nossas lidas cotidianas.
Nosso convite é para um papo sobre as memórias ativadas pelos filmes, temáticas, sonoridades e atravessamentos das possíveis Rasteiras Imaginárias. Para compor a roda propomos alguns questionamentos iniciais: quais são as dúvidas, os riscos e as inseguranças que trazem os cinemas negros contemporâneos; quando nossas vulnerabilidades de criança são substituídas pelas da vida adulta?; como fugir das romantizações e atentar ao rapto das imaginações?
Convidades: Heraldo de Deus, Kalor Pacheco, Victor Hugo Leite (Vhfro)
Mediação: Talita Arruda e Melina Bomfim Data: 9 de julho (sábado) Horário: 17h Online e gratuito – Canal do Icumam no Youtube: youtube.com/Icumam
Heraldo de Deus – Ator, roteirista e diretor
Ator, roteirista e diretor. Menino criado com vó.
Kalor Pacheco – Curadora, Jornalista Cultural, Artista Visual, Roteirista e Realizadora Audiovisual
Kalor trabalha como curadora, jornalista cultural, artista visual, roteirista e realizadora audiovisual. Recentemente roteirizou e dirigiu os curtas “Madeira de Lei” (Sesc, 2020) e “Camará Cantará: música enquanto elemento de articulação e brincadeira ancestral” (Embrazado, 2021). É co-autora roteirista da série animada Bia Desenha (2021) e Arqueologia Amazônica (em finalização), a qual co-dirige o episódio piloto, e uma das roteiristas da série Os Epifânios (dir. Maurício Nunes) entre outras. Foi uma das curadoras da Mostra Absurda, do Festival Internacional de Animação da Bahia – FIAB, da mostra africana do ANIMAGE e do III FINCAR. Lecionou roteiro de animação na Nubas Escola (Bahia), Semana do Audiovisual Negro e Animage Festival. Faz parte dos coletivos CARNI, Nacional Trovoa, Nyama Animação Negra do Continente Africano e Diáspora e gere A Casa de DonArlinda, em Camaragibe, município onde atuou como diretora de igualdade racial da Fundação de Cultura (2017, 2018) e também como presidente do Conselho Municipal de Cultura (2017).
Victor Hugo Leite (Vhfro) – Ator, produtor cultural e professor de arte
Ator, produtor cultural e professor de arte na seedf em São Sebastião. Membro da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (APAN). Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UnB. Mestre, Bacharel e Licenciado em Artes Cênicas na UnB. Pesquisa direção teatral e artistas negras/os no Audiovisual e no Teatro nos campos da estética, atuação, imagem e representação. Atuou no premiado documentário ficcional Afronte. É diretor geral do ODU Festival de Arte Negra. Recentemente, recebeu o prêmio FAC Brasilia 60 na Categoria Teatro.
Talita Arruda – curadora e programadora de cinema
Atua nas áreas de distribuição, curadoria, programação e exibição. Formada pela UFRJ e mestranda na UFRB, pesquisa e estuda estratégias de circulação audiovisual e a formação de novas audiências em diferentes janelas, com foco nos cinemas negros contemporâneos. Já trabalhou em empresas como Vitrine Filmes, Canal Curta!, Porta Curtas e Synapse Brasil, e atualmente trabalha com consultoria de distribuição e curadoria pela Fistaile. Selecionada no TFL NEXT Audience Design (2021) e na Berlinale Talents (2019). É tutora do Locarno Industry Academy, desde 2018, e da primeira edição do Vitrine Lab, em 2021. Nesse mesmo ano, integrou a equipe do BrLab, como membro do comitê de seleção, curadora do Reach e consultora do Workshop de Design de Audiência. Seu último lançamento comercial, Cabeça De Nêgo, foi selecionado na linha de Distribuição Inovadora do Göteborg Film Fund 2021.
Melina Bomfim – curadora e programadora de cinema
Atua nas áreas de programação, curadoria, exibição e realização audiovisual. Baiana e brasiliense, criada entre os dois territórios, é formada em Comunicação Social pela UCB, especializou-se em documentário no Observatorio – Escuela de Cine Documental de Buenos Aires e é mestranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Mídia e Formatos Narrativos da UFRB. Desde 2020, faz parte da coordenação do Lab Negras Narrativas, uma realização da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro – APAN com patrocínio da Amazon e da Amazon Prime. Em 2021, integrou os comitês de seleção do BrLab e do NordesteLAB.
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